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alunos, vejam o site "Iatu Cultural", pelo o link: Arte Moderna e descubram mais informações sobre este perído da arte que revolucionou a forma como as pessoas enchergavam o mundo!
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Guernica, conheça mais sobre esta obra que foi uma das mais importantes, pintadas por Pablo Picasso. Clicando no link: Mídia Independente - "Guernica" outra leitura interessante desta obra eu encontrei em: Mundo Educação - "Guernica"
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Saiba mais sobre a Arte Moderna Brasileira
O
MODERNISMO foi um movimento artístico do século XX, voltado aos sentimentos do
homem, do pintor, do artista. Além da luz e da cor, nesse movimento era
importante a leitura do sentimento, a leitura da emoção.
A Semana
de Arte Moderna, também conhecida como Semana de 22 ocorreu
em São Paulo no ano de 1922, de 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal e foi
o 1º meio de expressão de um movimento artístico.
O
evento marcou época ao apresentar novas idéias e conceitos artísticos, como a poesia
através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de
concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras
sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de
arquitetura, com desenhos arrojados e modernos.
Tinha
por objetivo dar ao público de São Paulo “a perfeita demonstração do que há em
nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista
rigorosamente atual”. (...) renovar o estagnado ambiente artístico e cultural
de São Paulo e do país e descobrir o Brasil, repensando-o de modo a
desvinculá-lo, esteticamente da amarras que ainda o prendiam à Europa.
O
que pretendiam os Modernistas?
Renovação
da linguagem, busca de experimentação, liberdade criadora, rompimento com o
passado, uso do adjetivo “novo”, busca pela identidade nacional
Alguns
Nomes
MÚSICA:
Heitor Villa-Lobos.
LITERATURA:
Oswald de Andrade com Memórias Sentimentais de
João Miramar; Raul Bopp com Cobra Norato; e Mário de Andrade, com Paulicéia
Desvairada. Paulo Prado e Graça Aranha foram os padrinhos da Semana.
ARTES
PLÁSTICAS:
ANITA
MALFATTI (1899 - 1964): Anita
Malfatti foi pioneira da arte moderna brasileira. Estudou na Alemanha e nos
Estados Unidos com artistas de tendências expressionistas. Sua pintura, com
cores que fugiam as regras acadêmicas, chocou a crítica mas se impôs junto aos
modernistas. Na Semana de Arte Moderna de 22, expôs 20 obras. Este tema com
frutas que nos moldes acadêmicos seria de natureza-morta com frutos tropicais
ganhou dinamismo e cunho social com a presença da mulher.
VICTOR
BRECHERET (1894 – 1955): Iniciou
sua formação no Liceu de Artes e Ofícios, em São Paulo. Completou os estudos em
Roma e Paris, retornando em 1919 e integrando o grupo dos artistas modernistas.
EMILIANO
DI CAVALCANTI (1897 - 1976): Di
Cavalcanti começou a pintar em 1917 e em 1922 foi um dos organizadores da
Semana de Arte Moderna de São Paulo. Logo depois passou dois anos em Paris,
onde teve contato com artistas como Léger e Picasso. Ao regressar ao Rio de
Janeiro, engajou-se no movimento modernista, sempre em busca de temas
brasileiros para pintar. Emprega cores terrosas com as do período barroco:
ocre, terra de siena queimada e verdes-escuros. Aliás, há quem veja em suas
obras a grandiosidade do barroco, os corpos roliços cheios de sensualidade,
principalmente quando retrata mulatas.
VICENTE
DO REGO MONTEIRO (1899 - 1970): Nasceu
em Recife, em 1899. É um artista múltiplo: pintor, desenhista, muralista,
escultor e poeta. Freqüentou a Academia Julian em Paris, de 1911 a 1914,
voltando ao Brasil para morar no Rio de Janeiro. Em 1920 expôs algumas obras em
São Paulo, conhecendo o grupo de modernistas da cidade e abrindo caminho para a
exposição de oito obras suas na Semana de Arte Moderna de 1922, enfatizando
temas nacionais. Em 1932, fixaria residência no Recife, alternando períodos no
Brasil e na França até 1950. Sua pintura é marcada pela sinuosidade e
sensualidade. Contido nas cores e contrastes, as obras do artista nos reportam
a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é freqüente em sua
pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento, com figuras que, pela
densidade e volume, se aproximam da escultura. A obra de Vicente do Rego
Monteiro integra importantes acervos de museus brasileiros e europeus.
Outros
Modernistas
LASAR
SEGALL (1891 - 1957): O tema do
êxodo, ou seja, do deslocamento dos povos de sua terra natal para outra,
desconhecida, é constante na arte. Lasar Segall, russo, também deixou seu
testemunho daquela dolorosa partida dos portos de Hamburgo na Alemanha, de onde
saíram os emigrantes do norte da Europa.
TARSILA
DO AMARAL (1890 – 1973): Tarsila
do Amaral, paulista do interior, teve sua formação com conceituados artistas da
vanguarda francesa. A modernidade dos anos 1920 ganhou força até o início dos
anos 1930, quando ela participou ativamente dos movimentos Pau Brasil (1924) e
Antropofagia (1929). Por ocasião da Semana de Arte Moderna, em 1922, Tarsila
estava em Paris. No ano seguinte, lá pintou “A negra”, figura certamente
surgida da saudade de Tarsila por sua terra e das lembranças das fazendas de
cafezais do interior paulista. A inovação de A negra reside na criação de um
monumento à raça negra, de uma ama-de-leite despida de suas vestes, mas
carregada de simbolismos, cujo seio amamentou negros e brancos, assim
contribuindo, de forma mais intima para a formação e o sustento da raça
brasileira.
CANDIDO
PORTINARI - Importante pintor brasileiro,
cuja temática expressa o papel que os artistas da época propunham: denunciar as
desigualdades da sociedade brasileira e as consequências desse desequilíbrio.
Seu trabalho ficou conhecido internacionalmente através dos corpos humanos
sugerindo volume e pés enormes que fazem com que as figuras pareçam
relacionar-se intimamente com a terra, esta sempre pintada em tons muito
vermelhos. Portinari pintou painéis para o pavilhão brasileiro da Feira Mundial
de Nova York, Via Crucis - para a igreja de São Francisco, na Pampulha, Belo
Horizonte (MG) e murais da sala da Fundação Hispânica na Biblioteca do
Congresso, em Washington. Sua pintura retratou os retirantes nordestinos, a
infância em Brodósqui, os cangaceiros e temas de conteúdo histórico como
Tiradentes, atualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo, e o painel
A Guerra e a Paz, pintado em 1957 para a sede da ONU.
BRUNO
GIORGI (1905- 1993) Nascido em Mococa,
interior paulista, em 1905, Bruno Giorgi começa a estudar arte na Itália, em
1920. Na década de 30, é preso por sua oposição ao emergente Mussolini.
Extraditado para o Brasil em 1935, o escultor volta à Europa no ano seguinte.
Em 1937, matricula-se em academias de Paris e conhece um de seus mestres,
Aristides Mailol. Retorna ao Brasil, 1939, e logo depois trava contato com o Grupo
Santa Helena, de Volpi, Rebolo e Bonadei. Muda-se para o Rio em 1943, cidade
onde viveria o resto de sua vida. O Ministério da Educação e Cultura abre
espaço, em 1947, para a primeira de uma longa séria de obras de Giorgi
instaladas em áreas públicas, o “Monumento à Juventude Brasileira”. Participa
da Bienal de Veneza, em 1950. No ano seguinte é um dos destaques da 1ª. Bienal
de São Paulo e do Salão Paulista de Arte Moderna, no qual é agraciado com o
Primeiro Prêmio Governo do Estado. Volta a Veneza em 1952 e à Bienal de São
Paulo em 1953, recebendo a distinção de Melhor Escultor Nacional. Em 1960,
Giorgi entrega sua obra mais conhecida, “candangos”, exposta na Praça dos Três
Poderes, em Brasília. Outro monumento marcante do escultor na cidade é “Meteoro”,
de 1967, no prédio do Itamaraty. Nos anos 70, as obras de Giorgi chegam ao
espaço público das duas maiores cidades brasileiras. Em 1978, é inaugurada
“Condor”, na Praça da Sé, em São Paulo. No ano seguinte é a vez de “Construção”
no Parque da Catacumba, no Rio. Seu último monumento é “Integração”, de 1989,
instalado no Memorial da América Latina, em São Paulo. Morre no Rio, em 1993.
VOLPI
(1896-1988) – A família de Alfredo Volpi mudou-se
de Lucca, na Itália, para o Brasil quando ele tinha 1 ano , em 1897. No cenário
suburbano do Cambuci, o humilde imigrante pinta paredes. Aos 19 anos, começa a
trabalhar com decoração de interiores e a retratar paisagens dos arredores de
São Paulo. A partir de 1937, o núcleo Santa Helena dá origem à Família
Artística Paulista. Os artistas, a maioria autodidatas, saídos de profissões
artesanais, são preteridos pela organização do 1ª. Salão de Maio. Decidem então
criar o Salão da Família Artística Paulista, que conta com a participação de
convidados como Anita Malfatti. Em sua segunda edição, dois anos depois, o
salão atrai nomes como Portinari e Ernesto de Fiori. Nessa altura, os
santelenistas já tinham aberto as portas do Salão de Maio, onde têm presença
marcante em 1939. Na década de 40, as paisagens começam a abrir espaço para
composições com temas como janelas, fachadas e bandeirolas. Em 1950, recebe o
Prêmio de Viagem ao Estrangeiro no Salão Nacional de Belas Artes. Vai à Itália,
onde recebe a influência dos mestres pré-renascentistas. Sua pintura torna-se
mais despojada, num percursos, sem rumo à abstração geométrica pura. Em 1951,
participa da 1ª. Bienal de São Paulo. No ano seguinte, está presente na Bienal
de Veneza. Na segunda edição da Bienal paulistana, recebe sua maior
consagração, o prêmio de Melhor Pintor Nacional. Em meados da década, deixa-se
influenciar pelo concretismo – participa da Exposição Nacional de Arte
Concreta, no Museu de Arte Moderna do Rio, em 1956 – sem renunciar a um estilo
absolutamnete pessoal e característico. “Volpi pinta volpis”, descreve Willys
de Castro. Em 1957, o MAM carioca organiza sua primiera retorspectiva. O mesmo
ocorre na 6ª. Bienal de São Paulo. Consagrado pela crística e pelo público,
continua a morar no mesmo Cambuci da juventude . Morre em São Paulo, em 1988.
Referências
Bibliográficas
TIRAPELI,
Percival. Arte brasileira: arte moderna e contemporânea - figuração,
abstração e novos meios - séculos 20 e 21. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2006.
Enciclopédia
Digital Master, em: www.pitoresco.com.br
www.historiadaarte.com.br
Leia mais: "ensinodaarte"
Assista ao documentário da Globo News sobre os 90 anos da Semana de Arte Moderna
De 1922 a 2012.
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